Drops – Macallan Rare Cask

Juvenal – o poeta grego, não o jogador de futebol – escreveu em suas sátiras que “Rara é a união entre o puro e o belo“. Provavelmente Juvenal se referia a algum conceito misógino, ou à pureza inalcançável do homem, corrompido por um mundo impuro. Não sei. Mas se não fosse um hiato temporal de alguns milênios, eu poderia apostar que Juvenal escrevera a frase na presença de uma garrafa do Macallan Rare Cask. O Rare Cask é a quase perfeita fusão entre beleza, pureza e – como o próprio nome indica – a raridade. Nas palavras da The Macallan”muito menos do que 1% das barricas maturando na destilaria foram identificadas como capazes de receber o nome Rare Cask. Com raridade como sua essencia, este é um whisky produzido de barricas tão raras que jamais serão usadas para outro whisky da The Macallan. A combinação de barricas de carvalho americano e espanhol de ex-jerez, sendo grande parte delas de primeiro uso, dão origem a um whisky com coloração esplêndida e incontestavelmente amadeirado (…)” De acordo com a destilaria, o Rare Cask é a combinação dos whiskies maturados em algumas das melhores barricas de The Macallan. E tudo bem que “muito menos de 1%” pode ser qualquer […]

Macallan Amber e os bastidores de The Macallan

Algumas semanas são mais importantes do que outras. A última, por exemplo, foi coroada pela realização de dois eventos importantíssimos. O primeiro deles foi o Oscar 2016. Uma festa eivada de polêmica, mas cujo clímax foi uma premiação que deveria ter sido realizada há muito tempo. O Oscar para o Leonardo DiCaprio. Existem certezas mais absolutas que outras. Mas no rol de certezas absolutamente absolutas, esta é provavelmente uma das maiores. O Leonardo DiCaprio merecia receber um Oscar. DiCaprio é um caso interessante. Começou como um ídolo adolescente, mas galgou uma impressionante carreira como ator, tendo participado de produções sobre a batuta de alguns dos mais importantes diretores da atualidade, como Woody Allen, Clint Eastwood e Martin Scorcese. Ele já foi agente secreto, falsário, milionário decadente e, por três vezes, expoente da sociedade e cultura americana. Sua indicação ao Oscar deste ano me obrigou a revisitar sua lista de filmes. E ainda que eu não escolha minhas películas com base nas estrelas masculinas, fiz uma constatação interessante. Eu provavelmente já vi todos os filmes do Leonardo DiCaprio depois de Titanic. E isso é engraçado, porque a participação de Leonardo DiCaprio no elenco nunca foi um fator determinante para eu escolher […]

Macallan Sienna e um Novo Dia para Beber

A ficção está cheia de ébrios. Bons exemplos são Jack Torrence, de O Iluminado, e “O Cara”, interpretado por Jeff Bridges em O Grande Lebowski. Para você ter uma ideia, O Cara, durante os cento e dezessete minutos do filme, toma nove White Russians. Isso equivale a um coquetel a cada treze minutos de filme. Mas o mais célebre atleta ficcional do álcool é, indiscutivelmente, James Bond. O espião bebe mais do que um Escort XR3. Um estudo envolvendo médicos da Universidade de Nottingham mostrou que Bond, no decurso de suas histórias, tomou o equivalente a mil cento e cinquenta doses de álcool, em apenas oitenta e oito dias. Isso equivale a uma garrafa e meia de vinho, ou cinco martinis de vodka, todo dia. Mas James Bond não apenas bebe como se vivesse apenas duas vezes. Ele é uma biblioteca etílica. Prova disso é o diálogo que trava com M e o Sr. Donald Munger, ao tomar um cálice de Jerez pertencente àquele último, em Diamantes são Eternos. Bond diz “temo pelo seu fígado, meu senhor. Este é um Solera excepcional. Safra de 1951, acredito”. M, então, retruca “não há safra para Jerez, 007”, ao que Bond responde “Me […]