May Vesper – James Bond em Islay
“Um Dry Martini. Num cálice de champanhe. Tres partes de Gordon’s, uma parte de vodka, meia parte de Kina Lillet. Bata tudo até que esteja bem gelado, e depois finalize com uma fatia grande e fina de casca de limão. “. Eu nem preciso dizer que coquetel é esse. Porque você, caro leitor e entusiasta dos copos, já sabe. “Este drink é minha invenção. Eu vou patenteá-lo quando pensar em um bom nome“. E, mais para o final do livro – ou do filme, caso seja de sua preferência, ele finalmente bate o martelo “Acho que vou chamá-lo de Vesper“. Note que, no parágrafo acima, eu nem mencionei James Bond. E nem precisei. Você já sabia que era ele a partir da segunda linha deste texto. Ele é certamente o agente secreto mais célebre – e menos secreto – da ficção. Até quem não gosta da franquia sabe uma porção de coisas sobre ele. Que tem uma paixão por Aston Martins, bebe dry martinis e The Macallan – aliás, em quantidades pouco recomendáveis – e carrega a tal perigosa licença para matar. O que você não deve saber, a não ser que seja um fã muito dedicado, é que James […]