May Vesper – James Bond em Islay

“Um Dry Martini. Num cálice de champanhe. Tres partes de Gordon’s, uma parte de vodka, meia parte de Kina Lillet. Bata tudo até que esteja bem gelado, e depois finalize com uma fatia grande e fina de casca de limão. “. Eu nem preciso dizer que coquetel é esse. Porque você, caro leitor e entusiasta dos copos, já sabe. “Este drink é minha invenção. Eu vou patenteá-lo quando pensar em um bom nome“. E, mais para o final do livro – ou do filme, caso seja de sua preferência, ele finalmente bate o martelo “Acho que vou chamá-lo de Vesper“. Note que, no parágrafo acima, eu nem mencionei James Bond. E nem precisei. Você já sabia que era ele a partir da segunda linha deste texto. Ele é certamente o agente secreto mais célebre – e menos secreto – da ficção. Até quem não gosta da franquia sabe uma porção de coisas sobre ele. Que tem uma paixão por Aston Martins, bebe dry martinis e The Macallan – aliás, em quantidades pouco recomendáveis – e carrega a tal perigosa licença para matar. O que você não deve saber, a não ser que seja um fã muito dedicado, é que James […]

Seis Personagens (fictícios) Que Amam Whisky

  Se você acompanha o Cão Engarrafado há algum tempo, provavelmente já sabe que um dos meus maiores interesses – além de whisky, claro – é cinema. Um bom filme funciona quase tão bem quanto uma dose de algum bom whisky. Nos relaxa, diverte, deixa tudo um pouco mais interessante e nos faz funcionar numa rotação diferente. Cinema é whisky filmado. Ou, se preferir, whisky é cinema líquido. Só que eu tenho um habito meio obsessivo. Eu tenho mania de tentar identificar todos os rótulos dos whiskies que aparecem nos filmes. Na verdade, não só em filmes. Em quase tudo que assisto. Séries de televisão, documentários do Animal Planet (não aparecem muitos whiskies por lá, infelizmente) e até programas culinários. Essa semana, enquanto revia, pela décima vez, James Bond entornar um Macallan em Skyfall, tive a ideia de criar um post que, na verdade, é mais um exercício mental. Tentar lembrar dos mais icônicos personagens que – assim como eu – são apaixonados pela melhor coisa que existe em estado líquido. Whisky. Então, meus caros, preparem suas pipocas de microondas e ajeitem-se confortavelmente no sofá. Vamos relembrar os mais incríveis ébrios fictícios da sétima arte. JAMES BOND Não dá para começar […]

Macallan Sienna e um Novo Dia para Beber

A ficção está cheia de ébrios. Bons exemplos são Jack Torrence, de O Iluminado, e “O Cara”, interpretado por Jeff Bridges em O Grande Lebowski. Para você ter uma ideia, O Cara, durante os cento e dezessete minutos do filme, toma nove White Russians. Isso equivale a um coquetel a cada treze minutos de filme. Mas o mais célebre atleta ficcional do álcool é, indiscutivelmente, James Bond. O espião bebe mais do que um Escort XR3. Um estudo envolvendo médicos da Universidade de Nottingham mostrou que Bond, no decurso de suas histórias, tomou o equivalente a mil cento e cinquenta doses de álcool, em apenas oitenta e oito dias. Isso equivale a uma garrafa e meia de vinho, ou cinco martinis de vodka, todo dia. Mas James Bond não apenas bebe como se vivesse apenas duas vezes. Ele é uma biblioteca etílica. Prova disso é o diálogo que trava com M e o Sr. Donald Munger, ao tomar um cálice de Jerez pertencente àquele último, em Diamantes são Eternos. Bond diz “temo pelo seu fígado, meu senhor. Este é um Solera excepcional. Safra de 1951, acredito”. M, então, retruca “não há safra para Jerez, 007”, ao que Bond responde “Me […]