Lamas Rarus – Musicalidade
Normalmente, levo algum tempo para criar a introdução aos posts deste blog. Outras vezes, porém, a inspiração já vêm da própria marca de whisky. “Para se criar uma música, não há uma fórmula pronta. É possível misturar sons mais suavez com melodias graves e robustas, por exemplo. Mas para que essa mistura resulte em algo gostoso e atrativo, não pode ser feita de qualquer forma. Exige cuidado, talento e muita dedicação” – dizia um post no Instagram sobre o Lamas Rarus. Aliás, essa é uma analogia interessante. Whiskies são, de certa forma, como música. Barris (ou single malts, dependendo de onde você quer chegar) são um único violoncelista, tocando um solo. Você pode ouvir com clareza todas as notas. Mas, exceto se forem as súites de Bach, talvez sinta falta de algum outro instrumento para dar bojo à composição. Blends – de whiskies ou de diferentes barris – por outro lado, são uma orquestra. Você talvez não ouça todas as notas com tamanha nitidez. Entretanto, o conjunto se torna muito mais harmônico. A dificuldade é, justamente, equilibrar os sons. Garantir que os instrumentos de sopro não se sobreponham ao violino, e que o violoncelo possa ser ouvido e contribua para a […]