World Class – Final Global

Talvez você tenha perdido o anúncio, então vale repetir. Este Cão foi convidado pela Diageo para cobrir – por um Instagram Takeover – o campeonato World Class, que aconteceu em Berlim neste fim de semana, dias 06 e 07 de outubro, e na segunda-feira, dia 08.

O Worldclass, pertencente à Diageo, é um dos maiores campeonatos de coquetelaria do mundo. São mais de dez anos de competição, em mais de cinquenta países. Nessa década de existência, mais de sessenta mil profissionais participaram do campeonato.

Durante o campeonato, o renomado bartender Alexandre D’Agostino, do Apothek Cocktails, assumiu a identidade – ou melhor, o Instagram – deste canino, para cobrir o evento. Pudemos conferir algumas novidades, como a edição limitada de Bulleit, em parceria com os artistas The Dudes. E a tão aguardada edição especial de Game of Thrones de Johnnie Walker, o White Walker.

Quem não quer?

Uma das mais aguardadas provas da final global do World Class envolveu whisky. O icônico Black Label. Durante a prova, os bartenders – cinquenta e sete ao todo – devem criar um highball que represente seu país. Se você não sabe, um higball é um tipo de coquetel que leva um destilado de base, e algum mixer. Gim-tônicas e cuba-libres são higballs bem conhecidos.

De acordo com a Johnnie Walker “passamos nossas vidas tentando criar os melhores sabores que podemos. Foi isso que nosso fundador, Johnnie Walker, fez. Reuniu os melhores whiskies dos quatro cantos da Escócia, cada um com seu perfil distindo de sabor; defumado, frutado, tropocal e cremoso, par criar um whisky suave e rico, que é o melhor amigo de qualquer coquetel. A fusão entre Johnnie Walker Black Label, feito dos quatro cantos da escócia, com o sabor, paixão e criatividade da comunidade do World Class, dos quatro cantos do mundo é nosso tipo de alquimia“.

Mas o desafio não exigia apenas criação. Ele demandava que o bartender produzisse vinte desses coquetéis em menos de dez minutos. Nossa representante, Adriana Pino, criou um highball com água de coco carbonatada, saquê, bitters e vinagre de maracujá. Além de Johnnie Walker Black Label, claro.

Durante a prova, Jadore, conhecido artista de rua de Berlin, trouxe seu estilo à famosa marca do andarilho, com uma instalação denominada “From the Four Corners” ou “Dos quatro Cantos”, pintando uma escultura de Johnnie Walker. O artista realizou o trabalho ao vivo, enquanto os cinquenta e sete competidores produziam seu coquetel com Black Label.

Outro destaque para o Brasil foi o pop-up do Guilhotina Bar, comandado por Márcio Silva, no World Class, e seu coquetel autoral, servido na festa de abertura do campeonato. Batizado de Un*Fool*Ish, o drink de Márcio levava Johnnie Walker Black Label, Vermute Belsazar, licor de pêssego, elderflower, absinto e bitters de laranja.

Un*Fool*Ish

Infelizmente, Adriana não foi escolhida entre os vinte finalistas do campeonato. Algo que, aliás, ainda não aconteceu com nenhum competidor brasileiro nos mais de dez anos. Porém, mostrou com técnica e graça como nossa coquetelaria tem evoluído nos últimos anos, graças ao trabalho de incríveis profissionais, como ela.

Dentre os vinte, foram escolhidos quatro.  Orlando Marzo da Australia; Gökhan Kuşoğlu da Turquia, Laura Newman, dos Estados Unidos e Daniel Warren, da Grã-Bretanha, que disputaram a prova final.

E finalmente, o vencedor foi escolhido. Orlando Marzo, da Austrália. “Eu não posso acreditar! Só de estar aqui, competindo ao lado dos melhores bartenders do mundo, sendo julgado por alguns dos nomes mais emblemáticos do negócio, é a oportunidade de uma vida. Ainda estou em estado de choque! Eu não poderia ter feito isso sem o apoio da equipe incrível que tenho em casa. Eles torceram po rmim em cada passo do caminho” – disse, sobre sua vitória.

O Australiano terá um ano incrível pela frente. Ele terá a chance de viajar o mundo como representante Diageo, preparando coquetéis e julgando competições para a Diageo. Além disso, participará também de uma lista seleta da indústria, tornando-se o décimo membro do Hall da Fama do World Class.

2 thoughts on “World Class – Final Global

  1. Muito interessante, mestre. Não saberia dizer alguém melhor que o senhor para cobrir este evento. Estou feliz e orgulhoso por vc hahaha.

    Abraço.

    1. hAHAHAHAH! Obrigado, mestre. Ainda bem que foi à distancia. Não teria maturidade para fazer in-loco. rs

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *