Viajar pelo mundo. Jantar nos mais renomados restaurantes. Conhecer pessoas e culturas estimulantes e novas. E beber com elas. Experimentar excelentes whiskies e receber por isso. Pode parecer um trabalho semelhante àquele de um agente secreto da ficção. Mas não é – é melhor ainda, porquê você não precisa matar ninguém.
Esse é o trabalho de Tom Vernon, embaixador mundial do bourbon whiskey Woodford Reserve. Vernon viaja pelo mundo para mostrar o potencial da marca e do bourbon whiskey. Com quinze anos de experiência na industria de bebidas, sua missão é educar, inspirar e engajar bares e bartenders, trazendo mais conhecimento para que desenvolvam suas criações.
E para reforçar as credenciais do Woodford Reserve, Tom visitou nosso remoto País em agosto para uma série de atividades. As melhores e inebriantes atividades. Entre elas, degustações com a imprensa e on trade.
Este Cão teve o prazer de encontrar Vernon em um jantar harmonizado, que aconteceu no dia 14 de agosto, no Tavares, em São Paulo. Na oportunidade, ele explicou algumas especificidades sobre a produção daquele bourbon, e conduziu uma análise sensorial da bebida.
Tom realizou uma degustação guiada, harmonizando Woodford Reserve com cranberries passas – a primeira vez que vi isso na vida, admito – chocolate amargo, mel, queijo parmesão, laranja e avelãs. Cada um desses elementos ressaltou uma nota sensorial específica, quando combinado com o whiskey.
Vernon explicou que a mashbill (a combinação de cereais do mosto do whiskey) é de 72% de milho, 18% de centeio e 10% de cevada maltada, e que a água utilizada na destilaria é extraída de poços calcários, e ricas em minerais. Cada um dos cereais possui uma função sensorial ou de produção. O milho traz dulçor, o centeio, pimenta; e a cevada maltada fornece as enzimas para fermentação, além de trazer corpo.
Por falar em fermentação, o embaixador apontou que um dos maiores diferenciais de Woodford reseve é seu tempo de fermentação – seis dias, contra quatro da maioria das destilarias. Realizada com leveduras de uma cepa por eles cultivada, a fermentação acontece em um dos menores washbacks do mercado de Bourbons, feitos de cipreste. A graduação alcoolica do distiller’d beer (o mosto fermentado) é de 11%. Isso acentua as notas de açúcar mascavo e caramelo do whiskey, e reduz substâncias que podem trazer sabores indesejados ao whiskey.
O bourbon Woodford Reserve pertence atualmente à Brown-Forman, a mesma proprietária do mundialmente famoso Jack Daniel’s Tennessee whiskey. Mas, ao contrário deste, Woodford possui uma produção bastante limitada.
Mas o whiskey não é elaborado apenas para ser degustado puro. Aliás, um dos seus maiores usos é, justamente, na coquetelaria. “Por ter um sabor marcante e versátil, que possibilita várias combinações, o bourbon apresenta o equilíbrio perfeito para a coquetelaria, podendo ser a base de coquetéis do mais cítrico ao mais alcoólico e seco”, comenta Luiz Schmidt, diretor de marketing da Brown-Forman para América do Sul, Central e Caribe.
Se quiser aprender um pouco mais sobre a destilaria e o Woodford Reserve Distiller’s Select, clique aqui.
Minha pouca experiência no wiskie, por sorte me levou pelo caminho de um certo dualismo já característico em certos aspectos. Apreciar Rock e Música Clássica. Admirar cavalos com características bem diversas – KWPN e Friesian (O ptimeiro, um cavalo para salto ou tiro, e o segundo, antigamente usado na tração animal. Tipos bem antagônicos na especie equina). Assim como os estilos musicais. Re(tomando) aos wiskies, Single Malt (Macallan Select Oak, Glenmorangie The Duthac, Dalmore 15 e Talisker, 10 anos disputam minha adega com Bourbons como HUDSON Baby Bourbon e WOODFORD Reserve. A disputa é elegante. Todos ganham sua vez no copo. WOODFORD Reserve representa neste contexto, um capítulo especial como um dos mais expressivos companheiros nas tardes e noites quando a opção é apreciar um digno representante do mais expressivo estilo americano de ouro líquido.
Adriano, adorei o comentário. A comparação com os equinos é digna de uma introdução de texto canino! rs!
Concordo contigo. É uma disputa em que todos ganham
Que bacana que vc teve a oportunidade de participar de um evento assim.
Nunca houvi sobre a marca, achei interessante oferecer aos amigos uma degustação do tipo (apesar de não sabe o que esperar após cada alimento).
Certa feita degustei vinhos assim no Chile, a mudança do sabor da bebida é realmente perceptível.
Um abraço
Agt
Sim, e é uma experiencia fácil de se reproduzir em casa (a degustação) e realmente muda muito a percepçao!
Não me incomodaria este emprego hahaha.
Muito bacana, mestre. Apesar de não beber muito bourbon, sempre quis provar o Woodford.
Abraço.