Greenpoint – Aral contra Dudinka
Seis amarelos no Aral contra quatro verdes em Omsk. Ou no Omsk. Tá bom, vai lá, mas vai ter troco, tô com dez na Dudinka. War era divertido, mas era um desserviço pra geografia. Se você me perguntar o que está entre a Russia e a China, vou demorar uns três minutos para lembrar do Cazaquistão. E isso, porque tem o Borat. Mas, na hora, a televisão mental projetará uma imagem do Aral. Very nice! As horas na frente do tabuleiro criaram uma espécie de memória fotográfica falsa de como o mundo é dividido. E nem é só na Asia, não. Aquela Califórnia enorme, esticando até os Grandes Lagos, e Nova Iorque que vai até Miami não ajudam muito. Tampouco a Colômbia, que anexou todos os países do norte da América do Sul. Ou o Chile que finalmente resolveu a celeuma sobre qual melhor pisco, incorporando o Peru. Aliás, falando em nova Iorque, eu aprendi geografia mundial com o War. Mas regional – mais especificamente, de Nova Iorque – com a coquetelaria. E nem foi porque eu viajei pra isso. Foi por causa do Manhattan. É que o coquetel tem infinitas variações – está quase dominando 24 territórios à sua […]